Ouro Preto, 21 de Março de 2012
Nós estudantes do curso de bacharelado em Turismo da Universidade Federal de Ouro Preto, reunidos no dia 15 de março de 2012, em nossa I Assembléia Geral do ano de 2012, em caráter extraordinário, na sala 212 do prédio de Turismo, Direito e Museologia, localizado no Campus Universitário Morro do Cruzeiro, vimos por meio desta, manifestar nosso incondicional e irrestrito apoio aos professores deste departamento no que se refere ao posicionamento defendido por estes com relação ao processo (no. 6243-21.2012.4.01.3800) movido pela professora Ângela Cabral Flecha.
Para tanto, ressaltamos que durante o período em que chefiou e ministrou disciplinas do Departamento a referida professora demonstrou má conduta no cumprimento de ambas as funções, uma vez que as duas dependem do estabelecimento de boas relações entre os envolvidos.
Ratificando estas questões podem ser citados, dentre outros, o fato da professora Ângela Cabral Flecha ter sido protagonista de inúmeros conflitos dentro do Departamento, bem como indutora de situações de nítido constrangimento provocadas aos alunos e professores em situações que se tornaram corriqueiras. A causa de tais conflitos sempre foi o comportamento inflexível da professora que não aceitava ser contrariada e/ou questionada em nenhuma circunstância. Soma-se a essa situação, a conduta manipuladora apresentada pela docente, que quando questionada em seus posicionamentos (inclusive durante as aulas), procurava denegrir a imagem de seu questionador através de calúnias de ordem pessoal e profissional. Por todos esses motivos acreditamos veementemente que a conduta da professora foi o fator chave para provocar o clima de desconforto e desgaste de discentes, docentes e funcionários do Departamento de Turismo da Universidade Federal de Ouro Preto.
A inflexibilidade da professora mostrou-se inclusive nos momentos em que houve abertura para o diálogo e a exposição de suas opiniões e posicionamentos. Assim como na ocasião da I Assembleia Geral dos Acadêmicos de Turismo do ano de 2011, quando a referida professora foi convidada a participar para expor seu posicionamento e, apesar disso, ao adentrar a sala utilizou tom acusador para com os alunos, como se a mesma desconhecesse a necessidade de tal reunião. Se mostrando-se desinteressada em promover o diálogo ou quaisquer mudanças em sua maneira de agir, não dando, com isto, ouvidos ao bom senso exigido especialmente àquele que chefia.
Faltou-lhe novamente bom senso, quando afirma no processo, ora movido pela professora em questão, ter comparecido ao Departamento quando ninguém a viu, ou nenhuma câmera de segurança registrou sua entrada ou saída do prédio. Além disto, impor-se como titular de disciplinas, tais como a de “Monografia” I e II, onde a situação de desagravo tornou inviável a relação saudável, ne
cessária ao bom desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso.

Por todos esses motivos consideramos que o retorno da professora Ângela Cabral Flecha a quaisquer atividades exercidas anteriormente causaria danos incalculáveis ao bom andamento do curso, provocados pelo desconforto, constrangimento e apreensão da comunidade acadêmica do Departamento de Turismo da Universidade Federal de Ouro, prejudicando direta e indiretamente os pilares de Ensino, Pesquisa e Extensão, e o processo de ensino-aprendizagem dos acadêmicos deste curso.
Atenciosamente,
Estudantes do Curso de Bacharelado em Turismo da Universidade Federal de Ouro Preto
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